terça-feira, 13 de maio de 2008

Boicotes e Repressão

Eu só lamento com tudo isso, porque os meus filhos que nasceram em berço adventista, vêm perdendo o estímulo de continuar na igreja ao me verem sendo vítima de preconceito e discriminação da parte de alguns líderes da denominação religiosa.

Em 2006, minha filha Welma e seu marido Edízio, apesar de nunca terem se apostatado da fé, pediram o rebatismo, para continuar em comunhão com a igreja, uma vez que eles residiram durante muito tempo em São Paulo, e perderam o contato com a secretaria da igreja de origem, que riscou seus nomes por falta de paradeiro.

A Comissão da igreja do bairro São Jorge, em Senhor do Bonfim, aprovou o rebatismo de minha filha, que, alegremente, se preparou durante semanas para descer às águas batismais naquele dia memorável. Faltando alguns minutos para a cerimônia, ao tomar conhecimento de que a senhora que seria rebatizada naquele momento era filha de Wilson Dias, o pastor do distrito tomou uma decisão radical e anti-bíblica, impedindo que esta fosse batizada. Eu cheguei a enviar uma carta ao pastor, alertando da sua atitude anti-cristã, sob pena de ele responder pelo sangue de minha filha no dia de Juízo caso ela venha a se perder. Ao invés de ele corrigir o seu erro, aumentou seu ódio para com a minha pessoa; e tentou jogar contra mim a igreja, recomendando aos seus membros não me aceitarem como irmão em Cristo, cuja atitude não é de verdadeiro servo de Deus como ele se julga ser. E, sobretudo, esse ministro do evangelho baixou o nível, saindo de casa em casa de irmãos que têm aproximação comigo, recomendando-os para se afastarem de mim. Cristo disse que não veio para espalhar, e sim, para unir. Essa atitude de promover a intriga, a discórdia e a indiferença entre irmãos é obra do inimigo de Cristo.

Meses após foi a vez de minha esposa, Maria Socorro, que decidiu descer as águas batismais depois de 36 anos de conhecimento da mensagem adventista e; para seu desapontamento, o pastor distrital de Senhor do Bonfim recusou batizá-la sob a alegação de que eu não lhe era simpático. A rejeição do pastor a deixou adoente. Ela ficou tão abalada que foi se parar nas mãos dos médicos, os quais diagnosticaram problema cardíaco proveniente do trauma que sofrera.

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