terça-feira, 13 de maio de 2008

Introdução

Desde 1976, que venho escrevendo livros, boletins, panfletos e artigos para jornais e revistas, não somente para os que são editados em Juazeiro e Salvador, mas também, tenho escrito para a grande imprensa da região Sudeste do País. Há anos, que venho imaginando um meio de deixar para meus filhos, netos e bisnetos, um documentário sobre minha vida. Então, nasceu-me a idéia de escrever este livro de Memórias.

Trata-se de um trabalho literário que conta toda a minha vida, sem censura, desde a minha infância até os dias atuais. Este livro em que procuro rememorar, com o máximo de fidelidade e o mínimo de fantasia, narra fatos marcantes de minha época de garoto pobre, oriundo de família humilde – em linguagem simples, ao alcance do entendimento não somente de intelectuais, como também, de gente humilde de cultura mediana.

Os fatos rememorativos, narrados neste livro, desde os meus dois anos de vida, vão por conta de minha memória. Diante disto, é bem provável que alguns dos meus familiares poderão encontrar lapsos na descrição de certos acontecimentos.

Como disse anteriormente, sem censura, venho rememorando a minha adolescência, a minha conversão, o meu casamento, a minha vida religiosa, a minha vida profissional e as dificuldades enfrentadas na religião para introduzir na mente dos guardadores do sábado a necessidade de mudar seu estilo de vida no comer, no beber, no vestir, no agir e na forma de adorar o Criador do universo. Estou imbuído nessa luta de abrir a mentalidade arcaica do povo da minha igreja desde 1968, três anos após ter sido recebido no movimento adventista pelo batismo por imersão.

Na elaboração deste trabalho tive o máximo de cuidado para não ferir a susceptibilidade dos pretensos líderes religiosos; todavia, há casos em que não me foi possível evitar. Quanto ao povo que professa o cristianismo, este está desejoso de obter a salvação, só não sabe ao certo como alcançá-la, porque os líderes religiosos estão preocupados apenas em encher suas igrejas, mas não estão preparando ninguém para a eternidade. Este preparo requer renúncia do eu e do apetite pervertido, além de sacrifícios. Nada disso é ensinado pelos pretensos líderes de igreja, pois eles estão preocupados é com o que vai render de dízimos e ofertas.

Deus, pela misericórdia que Ele tem para com Seu povo sincero, que se encontra em todas as denominações do mundo religioso, suscita vez por outra, entre eles, os chamados “reformadores”, para promover reformas, melhorando a qualidade de vida das pessoas, com o objetivo de e prepará-las para a vinda do Senhor. Cheios de despeito e ciúmes, os líderes jogam contra esses reformadores os membros das igrejas, sob a alegação de que eles são “fanáticos” e “inimigos da religião”. Com Jesus também foi assim. Os líderes da igreja judaica acusaram o Mestre de prática de “sortilégio” – o mesmo que feitiçaria -, somente porque Ele efetuava curas sem o uso de drogas medicamentosas e expelia demônios de uma forma sobrenatural. Ele aturou pacientemente a hipocrisia, o formalismo, a perseguição e os ataques blasfemos dos fariseus de Sua época. Mas, chegou um momento em que o Mestre teve que desabafar chamando os fariseus e saduceus de “raça de víboras”.

Este livro não é meramente rememorativo; é também uma coletânea de temas variados, envolvendo as áreas de história, antropologia, religião, medicina e assuntos escatológicos.

O Autor,

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