Durante 18 anos, fiquei afastado dos bancos de escola, pois me dedicava somente ao trabalho. A partir de 1968 até 1971 trabalhei para o Serviço Educacional Lar e Saúde, em Salvador, onde tive a oportunidade de concluir o Curso do ensino de Segundo Grau.
Somente 18 anos depois de haver concluído o Segundo Grau, em 1987 resolvi fazer o vestibular para Pedagogia, vindo a ingressar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Juazeiro, conseguindo a quarta colocação da lista dos aprovados.
O ensino pedagógico e a metodologia aplicada pela Faculdade de Filosofia, em Juazeiro, são eficientes no preparo do aluno. Mas, na área de antropologia, eu a professora Odomaria Bandeira, sempre nos debatíamos, pois eu discordava dos conceitos evolucionistas que eram expostos durante as aulas, o que gerava muita polêmica e discussões, chegando a dividir a sala de aula em duas classes de alunos: os que apoiavam a doutrina do evolucionismo, e os que apoiavam o criacionismo, a saber, a doutrina da criação. Eu era tido como um aluno polêmico. Apesar de discordar da professora Odomaria, na questão relativa à doutrina do evolucionismo, até hoje somos amigos, como também do seu irmão, Joseph Bandeira, então prefeito municipal de Juazeiro.
Na época apresentei uma tese sobre a educação da criança, que foi aprovada pela direção da Faculdade, e repassada aos alunos que cursam o primeiro semestre. A minha tese apresentada à comunidade pedagógica consiste na proposta de educar a criança em duas fases distintas de educação. A primeira fase deve ser a educação básica, que deve ser afeta aos próprios pais, no período compreendido de zero a sete anos de vida. A segunda fase deve ser a educação escolar, que deve começar no oitavo ano de vida.
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