Antes de assumir o cargo de Diretor da Ação Missionária, eu, juntamente com os irmãos Paulo Lopes, Edmilson e Umberto, elaboramos o projeto missionário que dava prioridade à inclusão do ensino da reforma de saúde na obra de evangelização, nos lares juazeirenses. Na época, o pastor Jurandir Reis, então distrital da região Norte da Bahia, considerou o projeto missionário como o melhor já visto e elaborado na área de evangelismo, uma vez que envolvia o ensino, a cura e a pregação do evangelho propriamente dito, dentro do método que foi praticado e ensinado por Jesus. O projeto propunha a criação de pequenos grupos, tendo como carro-chefe os princípios da reforma de saúde, envolvendo recitas da culinária natural para o preparo de pratos vegetarianos, além do ensino de como cuidar dos doentes pelos meios naturais, sem o uso de drogas, e como prevenir doenças.
A apresentação do referido projeto missionário gerou uma briga entre o pastor Mariano que se colocou contrário e a comissão da igreja que teria aprovado. Várias reuniões foram realizadas para a confirmação e inclusão do projeto no trabalho missionário. O pastor do distrito atuou como verdadeiro político, fazendo uma campanha acirrada para impedir a segunda aprovação do referido projeto. O que ele alegava é que o projeto iria causar divisão na igreja. A briga foi tão ferrenha que a Associação Bahia, na pessoa do pastor Jurandir Reis, bem como a União Este Brasileira, na pessoa do seu secretário, pastor Ronald Oliveira, tiveram que intervir. Ambos os órgãos me deram total apoio. Mas como já haviam formado dois grupos dissidentes em razão da campanha promovida pelo pastor Mariano, decidi pedir demissão do cargo de diretor missionário. E, em sinal de protesto, fui morar na cidade de Sobradinho, onde fui bem acolhido pela irmandade até ao dia em que o pastor de Juazeiro foi naquela localidade para jogar contra minha pessoa todos os líderes da nova igreja que florescia em Sobradinho.
Quando foi organizada a igreja em Sobradinho, em 1997, chegou o primeiro pastor do distrito na pessoa do ministro Josonildo, com quem mantive um bom relacionamento amigável. Era um pastor muito compreensivo e atencioso. Por intermédio dele pude voltar a colaborar com a igreja, pregando e promovendo palestras sobre saúde, o que contribuiu para acabar com as enfermidades que existiam entre os membros da igreja. Houve entre os nossos irmãos mudança de hábitos alimentares e, certamente, restauração da saúde física, mental e espiritual.
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