Era noite de domingo, 25 de julho de 1965, quando eu fui batizado na igreja adventista central de Juazeiro. Para mim foi um dia de festa, e eu me preparei para esse dia durante anos de intensa leitura da Bíblia, oração diária e jejuns todos os sábados. Nessa época, lembro muito bem que o presidente da então Missão Bahia e Sergipe era o pastor Élder Roger, um alemão muito consagrado ao serviço de Deus. Ele não comia carne de cadáver por um princípio cristão. O que me batizou foi o pastor José Cipriano, um português muito ativo e prestimoso.
Minha mãe era contra o meu batismo por entender que eu não estava preparado para servir ao Deus Altíssimo. Até certo ponto ela tinha razão, porque eu era desajuizado e encrenqueiro. Era do tipo que não levava desaforo para casa, pois eu tinha um pavio muito curto.
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