Eu e meus colegas brincávamos livremente na rua em completa liberdade sem risco de ser seqüestrado ou vítima de uma “bala perdida”; e éramos super ativos. Ao retornar da escola, jogávamos os livros sobre a mesa e pedíamos autorização da mamãe para brincar na rua. Depois do almoço ela dava a permissão para brincarmos na rua, impondo a seguinte condição: “Lhe autorizo brincar na rua, mas na condição de retornar para casa antes de anoitecer”. As meninas não tinham a mesma liberdade; ficavam em casa ajudando a mamãe e tomando conta das crianças menores.
Construíamos carrinhos de tábua sobre rolimãs (hoje é o “skat”), para competir corridas com os coleguinhas, descendo as ladeiras de asfalto na tentativa de bater Recorde de velocidade. Usávamos a sola dos sapatos como freio para parar o carrinho de rolimã. Muitas vezes perdíamos o controle do carro, na descida, e nos acidentávamos. Era braço quebrado, cabeça lascada e joelhos ralados, mas depois de alguns curativos e a aplicação de uma injeção na “bunda” (nádegas), logo o problema estava resolvido.
Como não havia celular nesse tempo, não tínhamos como comunicar aos nossos pais sobre o acidente; éramos conduzidos ao hospital ou a uma farmácia em caráter de urgência para fazer os curativos. Enfim, grande parte do dia ficava fora de casa, envolvido em brincadeiras, sem que nossos pais soubessem onde nos encontrávamos. Era incrível!
Um comentário:
Você é Jornalista, Esacritor, você é o Guerreiro de todos os desafios, é o Mensageiro do Ser Absoluto, é a Videira, e seus seguidores as varas por ti sustentadas, você é a Árvore que dá bons frutos, a água que mata a sêde dos semelhantes, o Sol que brilha para todos, a Saúde que vivifica o Amor que consola.
Obrigada por você existir.
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